Das dificuldades iniciais

Bom, o primeiro mês foi o pior de todos, no que diz respeito à exaustão. Eu praticamente não dormia. Ele acordava a cada hora para mamar durante a noite e durante o dia ficava colado comigo mamando também. E por que acontecia isso? Bom, por diversos fatores. No início, a mãe e o bebê não têm experiência alguma com a amamentação. E isso é preciso. Todo mundo só fala das vantagens e dos benefícios da amamentação e acho que falta explorar melhor as dificuldades. Isso, porque as mães se surpreendem com o que vem a seguir ao nascimento do bebê. Falo isso, porque algumas amigas minhas tiveram bebê quase que simultaneamente comigo. E elas foram pegas de surpresa também. E digo mais, em decorrência da desinformação, algumas desistem cedo de amamentar.

Amamentar é ótimo para o bebê e para a mãe, mas é preciso paciência, perseverança para vencer os obstáculos iniciais, como por exemplo, a dor. Sim, amamentar não deve doer, desde que a pega do bebê esteja correta, mas até que se aprenda como verificar isso, leva alguns dias. Até lá, já rachou o bico do seio e aí, com a pega correta ou não, vai doer de todo jeito. Por isso, é preciso paciência. E eu digo que vale a pena.

Depois que a gente descobre que a boca dele tem de pegar a aréola toda, que deve ficar espalmadinha como uma flor e talz, vai melhorando. Recomendo o uso de uma pomada (de preferência das que não precisem retirar para o bebê mamar)...

Além disso, no início, o bebê não suga de forma eficaz e leva muito tempo até esvaziar o seio, o que faz os intervalos entre as mamadas quase inexistirem. Isso me dava a sensação de amamentar sem parar. Porém, com a prática, tudo vai se ajeitando. Na segunda semana, já tinha melhorado consideravelmente e na terceira, já estávamos - ele e eu - adaptados.
Com um mês e meio, enfim ele dormiu por cinco horas seguidas e daí pra frente, as horas foram aumentando gradualmente e aos quatro, ele já dormia nove horas. Hoje, com seis meses, dorme quase doze horas à noite e mais umas quatro durante o dia.