Pensa-se que, já no ventre materno, o bebé responde a estímulos tácteis e sonoros e começa a desenvolver a personalidade. Por isso, é aconselhável demonstrar-lhe o seu amor, logo desde o início da gravidez
Nos últimos anos, a vida prénatal foi objecto de estudos extensos e minuciosos. Hoje em dia, sabemos que o bebé, já na barriga da mãe ouve os sons e os ruídos provenientes do exterior e aprende a reconhecê-los. Ouve o coração da mãe a bater e chupa o dedo, responde a estímulos sonoros, como por exemplo, a voz da mãe, o ritmo da língua que ela fala, a música que ela ouve.
Parece que a personalidade do ser humano começa a estruturar-se no ventre materno, durante as primeiras experiências de relação com a mãe e com o pai. Todas as emoções ou stress sofridos pela mãe são vividos também pelo feto, reflectem-se nele, modificando mesmo os seus parâmetros físicos. Pensa-se mesmo que um stress prolongado e particularmente intenso vivido pela mãe, ou uma sua prolongada atitude de rejeição em relação ao bebé que cresce no seu ventre, possam provocar problemas de comportamento e doenças na vida adulta.
Os bebés amados e mimados, durante a gravidez, com carícias na barriga e diálogos, posteriormente, têm menos problemas de alimentação, de insónias, choram menos, têm uma boa autoestima e uma melhor capacidade de aprendizagem. Efectivamente, os resultados dos estudos mais recentes afirmam que o nascituro possui capacidades sensoriais desenvolvidas, é capaz de sentimentos e emoções, é desejoso de socializar e está envolvido intimamente no mundo afectivo e relacional dos pais.
É muito sensível aos sons, principalmente à voz da mãe. O bebé ouve tudo e se as notas musicais, melódicas lhe provocam um efeito tranquilizante, outros ruídos ou sons que para a mãe não têm importância alguma, para ele podem ser irritantes. Através do líquido amniótico, o bebé reconhece também os sabores e os aromas característicos da dieta da mãe e estas sensações ligadas ao gosto irão influenciar o seu posterior comportamento alimentar. Para além do facto de que tudo o que foi referido possa ser verdadeiro ou não (ninguém tem memória da vida prénatal), tente, tanto quanto possível, viver a gravidez serenamente, aprendendo, não só a amar o bebé que lhe cresce no ventre, mas também a respeitá-lo, evitando comportamentos que lhe possam ser prejudiciais ou pouco apreciados.
É importante nutrir correctamente também a psique do bebé, transmitindo-lhe sentimentos e emoções positivas e, sobretudo amor. Mergulhado no líquido amniótico, o bebé deve sentir-se acariciado tanto pela mãe como pelo pai. Por isso, durante a gravidez, é aconselhável que a mãe, se adapte desde o início, à sua tarefa de educadora, aprendendo a gerir correctamente o seu estilo de vida, os seus pensamentos, os seus sentimentos e emoções, assim como o seu comportamento em relação ao bebé. O mesmo deve fazer o pai: é importante que, desde os primeiros momentos, compartilhe a gravidez com a sua companheira, tente criar uma atmosfera serena na qual ela possa sentir amor, respeito, apoio e protecção, e que comunique com o bebé, através da voz e das carícias.
Do site: Pré-Natal
(Um site português e por isso, a acentuação diverge um pouco da nossa habitual.)
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